24 de outubro de 2009

O DIA DA CONCEPÇÃO DO NOSSO MENINO

O meu menino chegou sem ser convidado! Foi sonhado, imaginado e projetado mas era para um futuro distante.


Lembro do início do namoro com meu marido, ano de 1998 ele dizendo como seriam as características de um filho nosso. Tudo errado! Não veio como imaginávamos, chegou muito melhor. Imaginava um filho moreninho da cor do pai, com os meus olhos cor de mel e cabelos cacheados. Deus me surpreendeu com um moreninho claro, olhos pretos e cabelos lisos. Lindo, sorridente e sapeca!

Eu e Rodrigo casamos dia 07.07.07, dia perfeito segundo a cabala (sim, eu acredito nessas bobeiras!) e fomos para a lua de mel tão felizes que não cabia dentro de nós tanta felicidade. E foi lá nos Lençóis Maranhenses, envolto a uma magia linda e muito amor que nosso filhote foi feito. Lembro de todos os passeios, frases, juras e cada beijo trocado.


Tenho quase certeza que nosso filho foi concebido com 14 dias de casados, no dia do meu aniversário (22.07.2007). Era mês de Julho, festa julina no Convento das Mercês (Vale Festejar 2007 - São Luís-MA) e no meio daqueles festejos e apresentações maravilhosas do boi ( Amo folclore brasileiro) decidimos ir nas barraquinhas da festa. Enquanto Rodrigo arriscava no "tiro" (Uma espingarda com 6 balas que derrubava doces em prateleiras e o que derrubasse era do "atirador" ) eu fui tentar minha sorte na pescaria. Estava difícil pegar um peixinho, e eu estava eufórica para tirar o peixe que dava de prêmio um urso de pelúcia mas qdo saiu o meu peixinho...que doideira!!! Eu pesquei naquela noite um ....BEBÊ!!!


JURO! Lembro que cheguei a brincar com o cara da barraca! Falei que não queria o bebê, que tava em lua de mel e queria escolher outro prêmio. Que não queria um bebê logo assim no início do casamento. Não imaginava o que fazer com um bebê de plástico...mas no momento que escolhia outro prêmio desisti da troca.


Pensei e decidi que se a sorte me mandava um bebê eu deveria aceitá-lo e assim fiz! Tô com o bebê da pescaria do dia do meu aniversário do ano de 2007 lá em casa até hoje. Ao descobrir a gravidez eu fiz as contas para tentar saber o dia da concepção, difícil pq recém casados fazem “festa” todo dia e junto com meu médico cheguei a uma incerteza quase certa: 21,22 ou 23 de julho. Alguma coisa me diz que foi dia 22 de Julho, não por ser meu aniversário mas devido ao prêmio da pescaria: um bebê!!!

Foi um sinal!

19 de outubro de 2009

Abrindo as portas do mundo azul do meu menino

Cansada de ler tanto sobre "meninas", "mundo cor de rosa", "fru-frus", "bonequinhas" e etc.
Resolvi criar um espaço para falar sobre o mundinho azul do meu filho e que cerca todos os meninos!
Segue tradução de um texto lindo que recebi qdo descobbri o sexo do meu filho:


O QUE É UM MENINO ?

“Entre a inocência da infância e a compostura da maturidade há uma deliciosa criatura chamada menino.



Embora se apresentem em tamanhos, pesos e cores sortidos, todos os meninos tem o mesmo credo: aproveitar cada segundo de cada minuto de todas as horas de todos os dias e protestar ruidosamente (o barulho é sua única arma) quando seu último minuto é decretado e os adultos os empacotam e metem na cama.



Meninos são encontrados em todas as partes: em cima de, embaixo de, dentro de, subindo em, balançando-se no, correndo em volta de, pulando para.


As mães os adoram, as meninas os odeiam, irmãos e irmãs mais velhos os suportam, adultos os ignoram, o céu os protege. Um menino é a Verdade com o rosto sujo, a Beleza com um corte no dedo, a Sabedoria com um chiclete no cabelo, a Esperança do futuro com uma rã no bolso.


Quando você está ocupado, um menino é um conversa-fiada, intrometido e amolante. Quando você deseja que ele cause boa impressão, seu cérebro vira geléia, ou ele se transforma em uma criatura sádica e selvagem empenhada em desmontar o mundo ao seu redor.


Um menino é um híbrido: o apetite de um cavalo, a disposição de um engole-espadas, a energia de uma bomba atômica de bolso, a curiosidade de um gato, os pulmões de um ditador, a imaginação de um Júlio Verne, o retraimento de uma violeta, o entusiasmo de um bombeiro e quando se mete a fazer alguma coisa é como se tivesse cinco polegares em cada mão.


Gosta de sorvete, canivetes, serrotes, pedaços de pau, água (no seu “habitat” natural), bichos grandes, Papai, sábados, domingos e feriados, mangueiras de água. Não é partidário de catecismo, escolas, livros sem figuras, lições de música, colarinhos, barbeiros, meninas, agasalhos, adultos e "hora de dormir".


Ninguém se levanta tão cedo, nem chega tão tarde para o jantar. Ninguém se diverte tanto com árvores, cachorros e mosquitos. Ninguém mais é capaz de meter num único bolso um canivete enferrujado, uma maçã comida pela metade, um metro e meio de barbante, um saco de matéria plástica, duas pastilhas de chiclete, três notas de um real, um estilingue e um fragmento de "substância ignorada".


Um menino é uma criatura mágica: você pode mantê-lo fora de seu escritório, mas não pode expulsá-lo de seu coração. Pode pô-lo para fora da sala de visitas, mas não pode tirá-lo de sua mente. Queira ou não, ele é o seu captor, seu carcereiro, seu dono, seu patrão – um cara sarapintado, um nanico, um mata-gatos, um pacote de encrencas. Mas quando à noite você chega em casa, com suas esperanças e seus sonhos reduzidos a pedaços, ele possui a magia de soldá-los em um segundo, pronunciando duas palavras somente: "Alô, papai"...”